2 0 1 0 ! ! !

A apenas algumas horas de distância do novo ano e com a minha boleia para a Serra da Estrela quase a chegar, apenas venho aqui deixar um grande beijinho a todos aqueles que não vou ter oportunidade de abraçar hoje à meia-noite e dizer como são importantes para mim!
Ponham o vosso melhor sorriso na cara, encham-se de boa disposição e entrem em 2010 brindando à felicidade!
A celebração da entrada num novo ano, num novo ciclo, numa nova década é vista como um momento de auto-renovação, de força para enfrentar qualquer coisa e de estabelecer vontades, desejos e prioridades. Eu já respirei fundo três vezes, já fiz o meu balanço do ano que passou e já sei o que quero e não quero para mim. E assim muito rapidamente, em 2010 quero ser EU... autêntica, preenchida e feliz!


Agora toca a fazer as listas mentais dos desejos! Já falta pouco! Ahahah! (Estou bem disposta, pronto!)

HAPPY NEW YEAR !!!

Um dia disseste que gostavas de correr riscos

Mas não. Tu não gostas de correr riscos.
O que tu gostas é de levar a vida sem pensar, encarar o que surgir e enfim, desenrascares-te. Depois... logo se vê! É ou não é?
Quando a situação que te surge envolta em risco e dificuldades, quando exige que penses e concilies o teu estar, o teu sentir e o teu agir, tu descontrolas-te... Aí afastas-te, isolas-te e adias. Enterras tudo num qualquer lugar profundo até que passa. Afinal, com o tempo tudo passa... E ao menos assim não arriscaste sofrer, perder, magoar... Mas magoaste.
Juntos traçámos o "risco" deste envolvimento nosso e deitámo-nos sobre ele... quase sem hesitar. Quase. Porque eu hesitei e foste tu, TU, quem me disse para viver e aproveitar um dia de cada vez.
Mantive-me então deitada sobre o tal "risco", descansada e apaixonada. Só me apercebi que já não estavas deitado ao meu lado (a viver um dia de cada vez...) quando o comboio do teu conflito interior me passou por cima e acabou, não comigo, mas connosco.
Parece que só entre ontem e hoje tomei real consciência das coisas.
Acabou.
.

Mesmo assim recordo-nos com um sorriso. Fizeste-me feliz.

Este até soube a Natal

Soube a bombons, a rabanadas e a doces vários, mas sobretudo soube bem voltar a sentir um certo ambiente natalício (quase como antigamente, quando havia magia no Natal).

Lembro-me da mesa da casa da minha avó estendida até ao máximo, coberta de coisas boas. Lembro-me de brincar até fartar com os meus primos. Lembro-me das gargalhadas dos meus tios. Lembro-me do fogo vistoso na lareira da cozinha. Lembro-me de como o Natal era tão especial.
Com o tempo, as crianças cresceram e as pessoas ficam agora com os mais próximos nas suas próprias casas. A lareira da minha avó mantém-se acesa e a mesa coberta (embora já não esteja estendida), pronta a receber os filhos e os netos que vêm agora às prestações.
Mas embora o Natal já não seja como era, fiz a árvore de natal com os meus afilhados (tem de facto outro sabor com 4 olhos a brilhar à minha volta), brinquei com eles, estive com a família, dei e recebi presentes e carinho, recordámos histórias do passado e ainda festejámos o aniversário de um primo (como já há anos não se fazia, no dia 25). Os amigos, estiveram também comigo em mensagens, telefonemas e pensamentos natalícios.
Foi alegria e boa disposição. Foi... um bom Natal!

Festa de Natal

A Boa-bay-ela e as suas festas conseguem sempre marcar de forma especial!
Ontem, acabadíssima de chegar de Lisboa, juntei-me a esta que é, para mim, uma das grandes festas do ano!
Ora, invadidos pelo espírito natalício, os bay decoraram a casa a rigor e proporcionaram aos antigos moradores, aos comensais, aos amigos da casa e aos amigos dos amigos da casa a tradicional ceia de Natal antecipada. Não podia faltar a bebida à descrição, as sobremesas, o Hino da República, os já habituais discursos daqueles que são propostas à casa, as renas, a Mãe Natal, a emocionante troca de prendas («Ora sai um piaçaba para o número 81!!!») e, claro, muita música e muita animação!

É sem dúvida uma casa onde me sinto bem recebida. Uma casa cujas paredes contam várias histórias e apresentam quem por lá passou. Uma casa de grandes conversas, de grandes peripécias, de grande partilha, de grandes emoções e de grandes momentos. Uma casa com sentimento(s)...

...É uma casa cuja porta nunca se fecha e que depois de entrar e conhecer acabamos a sentir que é também um bocadinho... nossa! Inesquecível.

Abanão nocturno

Dizem que de vez em quando é preciso a nossa vida levar uma abanão para lhe darmos um novo rumo ou para, pelo menos, abrirmos os olhos para determinados aspectos...

... Mas não era preciso a casa, o chão, a mesa e tudo o resto ter tremido daquela maneira!!!

Foi um sismo de magnitude 5.7 na escala de Richter e eu tive (um bocadinho) de medo!!!!

resumo do weekend!

Ontem foi a festinha de Natal da Acreditar (da qual eu sou voluntaria) e que correu super hiper mega bemmmm.eu e o A. arrasamos naquele palco como apresentadores..o A tava mt nervoso..mas teve mt bem..tava tao nervoso que tivemos que ha ultima da hora inverter os papeis da cena de magia e eu fiz de magica e ele de pessoa que desaparecia:)

vi pela primeira vez os "meus meninos especiais"...havia particularmente um bebe que nos impressionou bastante..sem cabelinho nenhum e com uma cicatriz mt grande na cabeça...tou ansiosa de dar miminhos e ajudar estas crianças porque nao ha um amor mais bonito que aquele que as crianças sao capazes de dar:)

hoje domingo, a unica novidade é que concorri ao QUERIDO MUDEI O VISUAL para ficar parecida com a Katy Perry...Deu-me na cabeça..mandei para la foto , a ver no que da..lol ihihihhi

"O metro vem sempre da direita para a esquerda, decora!"

... Mas contrariando tudo o que conhecia, hoje chegou da esquerda para a direita!



Decididamente não podemos tomar nada como certo e absolutamente previsível...

... Sobretudo se pensarmos em algo que de previsível não tinha nada!

A verdade é que mesmo que o "metro" me tenha trocado as voltas, não me impediu de chegar ao meu "destino"...

... Como em tudo na vida...

reviver o passado...

Ontem foi dia de estar com a amiga D. acabadinha de chegar de Lisboa, com a F. que voltou há bem pouco tempo de Londres e para onde tenciona voltar brevemente e com a T. que agora é a mais recente trabalhadora:)(gostei mt de te ouvir dizer"estou feliz e imagino-me a fazer isto para o resto da minha vida porque me sinto realizada aqui!"..tomara a muitas pessoas dizeram isso no inicio de vida profissional).
Foi muito giro mesmo, especialmente reviver as nossas duas peças de teatro, a segundo mt mais bem sucedida que a primeira..e isto levou-me a, mais uma vez, aos meus mix feelings acerca de teatro e a paixao que sinto por esta área.A mae da F. quando tinha a nossa idade frequentou durante um ano um grupo de teatro cá na AAC: o CITAC. No meu ano de caloira tentei tambem entrar para o TEUC mas nao passei nas audições.Havia lá gente que realmente tinha um dom enorme para a coisa e eu apenas era uma miuda no meio daquela gente um pouco mais velha que eu e com mais experiencia que eu na area...o sonho ai desmoronou um pouco e aos poucos e poucos fui "adormecendo" o bixinho da representaçao...bem isto tudo para dizer que , nao , nao vou abandonar o meu rico curso para seguir teatro mas que se clhr vou flr com uns professores de teatro que a mae da F. conhece e ver o que sai daqui:P

ps: queria meter uma foto de quando eu a D e T fomos passear a Évora e visitámos oTeatro Municipal Garcia de Resnede e ficamos totalmente deslumbradas!!! (lembram-se ?parecíamos umas garotas a explorar todos os recantos :))

Agarrar o mundo

Tenho uma tremenda facilidade de projectar, de sonhar, de imaginar... de querer! Mas sinto muitas vezes que algo me impede de correr atrás, de concretizar... Há alturas em que me sinto pequenina e presa numa qualquer falta de coragem, ou numa dificuldade ampliada pelos meus olhos. E assim me deixo deter...
Olho para trás e vejo os obstáculos que derrubei, os sonhos que realizei, as alegrias que vivi e que dei, as desilusões que superei, as escolhas que fiz e os caminhos que percorri até aqui... mas onde estou?
Olho para a frente e vejo o tal sonho que, embora ainda indefinido, se alicerça nos meus valores e vontades... mas para onde vou?

Apenas sei que, entre o sítio onde estou e o lugar para onde vou, não quero ficar a ver os navios passar, não quero ficar na sombra dos outros... daqueles que lutam. Quero ir buscar a força para arriscar, a garra para querer e poder! E quero fazer da minha vida um cenário de que me orgulhe...

...No meu palco quero ser protagonista. E para a minha peça quero um aplauso constante até ao final... feliz!

Um dia serei grande na minha pequenez...!

Cabeça de gaja...

Quanto mais pensa mais complica!! Raivaaaaaaaaaaaaaa!

Mas agora ja não tremo... (suspiro, suspiro...suspiro...)

Sinto o meu corpo tremer na escuridão deste silêncio gélido...

...E não gosto...

"hospedeira"

este fim de semana e o próximo visitem-me no Fórum.

vou lá estar a ganhar uns dinheiritos a promover o wii sports da Nintendo:)

espero que corra tudo bem e que depois me paguem mesmo...

AMIZADE... uma palavra forte...

...que pesa tanto como a responsabilidade de quem a sente!

É fácil ser a tua melhor amiga depois de tanta partilha. Têm sido anos intensos e recheados de histórias. No fundo, temos escrito a nossa História juntas... e é juntas que temos crescido, que nos temos formado, que nos temos conhecido e que temos vindo a conhecer os outros, os sítios, as coisas... o mundo! Quando chegamos a este ponto, as defesas caem e nada do que mostramos é menos do que a autenticidade do nosso 'eu'! E isso é bonito de sentir... porque é bom encontrar um lugar seguro, onde mais alguém pode entrar e rir pelo motivo exacto que nos faz rir, ou acalmar as lágrimas concretas que nos escorregam na face. É gratificante estar lá para ti nos momentos certos, porque também tu tens estado sempre lá, nos meus momentos. É sublime abrir o coração sem medo e sem medo entrar no teu. É fantástico ver que a distância física não nos afastou nem um centímetro e que assim podemos elevar o que nos une bem alto!

Confio em mim, em ti e no 'Nós' que, enfim, se sobrepõe...!

A Amizade é uma árvore para a vida, com as suas raízes bem firmes, os ramos bem fortes... e com frutos do mais doce que há... Cultivem-na!

um grande obrigada...

por seres a melhor amiga...e por saberes lidar da melhor forma com as minhas merdas!!porque só tu assim o conseguias, afinal de contas já me conheces há quantos anos???há uns 10 aninhos né?

obrigada pelos bons momentos passados aí e que fazem sempre ganhar mt por todos os outros dias que passo enfiada nesta cidadezinha que já nao tem muito para me oferecer...

mil obrigadas D. :)

Como é bom acordar de manhã...

... com uma surpresa tão boa!

Afinal há sonhos que se realizam... Thank God, you're real!!

Altos e Baixos...

Depois de uma semana com flutuações de pensamentos, de crenças e de forças, sentia-me no topo. Forte e decidida. Disposta a aproveitar as oportunidades que viessem. Realista, mas optimista.
No entanto, ao saber que não vinhas senti-me a descer... a pique...
Ultrapassada a raiva que esta minha fraqueza me fez sentir... Subo de novo, devagarinho, com o objectivo de me manter equilibrada lá em cima (venha o que vier...)!

Ninguém me disse que ia ser fácil!...

...mas tinha de ser tão complicado assim?...

Novidade... Curiosidade...

Há caminhos que percorremos todos os dias de forma igual. São caminhos que decorámos ao início, caminhos cujos truques conhecemos, caminhos que percorremos de cor, como se os olhos estivessem fechados e os nossos passos programados. Um dia, ao caminhar sem pressa, ou quando algo inesperado se nos interpõe, os olhos abrem-se. Aí reparamos em pormenores que nunca antes tínhamos dado conta e pensamos «Como é possível que tenha estado sempre aqui?». E mesmo tendo estado sempre lá... é para nós uma novidade, esta por sua vez desperta a nossa curiosidade... e é aí que nos aproximamos para ver mais de perto e... descobrir.

Há anos que estavas lá, tornaste-te praticamente invisível pelas circunstâncias e, certo dia, tropecei em ti. Reparei em ti. Tive a curiosidade de me aproximar e descobri-te. Descobri-me. Dei e recebi. Ensinei e aprendi.
O tempo tem passado e a curiosidade mantém-se. A descoberta continua. E o sol brilha cada vez mais.

Há dias felizes!

que preciosidade tirada do baú das minhas memórias

hoje, a meio da tarde, nao sei bem quando nem porquê comecei a cantarolar os lyrics desta musica convencida que era a musica das meninas que assaltam um banco e estao a fugir dos policias , quando afinal nao se tratava dessa musica, mas sim desta:
http://www.youtube.com/watch?v=lsCHgJx39ns

em que anos da nossa adolescencia é que isto foi um exito?

A casinha da cruz verde...

Passei a semana em Lisboa. O regresso à minha casa da capital exigiu dispensar algum tempo em arrumações e limpezas mais profundas do quarto. Despachei para Coimbra uns dossiers mais antigos e umas roupas que já não visto, e contribui para o bem do ambiente ao levar um monte de coisas (lixo...) para o ecoponto. Tudo para começar o ano mais leve.
Como as aulas só começam na próxima semana, passei esta a aprender como se trabalha numa Farmácia. Não foi um estágio... foi apenas para perceber de como as coisas funcionam, como devem ser feitas, porque se fazem e ainda tive umas noções acerca da própria gestão daquilo. Também acompanhei as consultas de Acompanhamento Farmacoterapêutico no Centro de Dia lá do sítio. Foi uma coisa soft mas gostei de dar uns toques naquilo. Passamos tanto tempo a estudar a teoria das coisas que soube bem ter uma noção mais prática delas. É certo que para arrumar medicamentos e dar entrada de encomendas não é preciso ter um curso superior, que com alguma experiência muita gente pode aviar receitas, aconselhar e dar indicações aos doentes. Mas o conhecimento cientifico permite-nos perceber, explicar, detectar e aconselhar de forma mais precisa. Odeio quando menosprezam a nossa classe e quando acham que ser Farmacêutico é vender caixinhas. É um curso rico e que tem tantas saídas... Só é pena ser tão teórico! Agora... tenho dois anos para perceber o que quero fazer da vida... (assustador!)
(Tenho a tensão baixa. O meu pai na brincadeira disse que eu precisava de um copo de whisky para ela subir um bocadinho. Quando cheguei a casa desafiei-o... ele abriu uma garrafa e trouxe um copo para cada um. A mãe disse qualquer coisa sobre eu chegar a casa bêbeda que eu não quis perceber...
Para todos os efeitos... não me embebedei, a tensão não subiu (... aproveitei para ver ahahah) e... eles estão doidos hoje, com toda a certeza!)

A pedido de várias famílias...

... O Verão!

Infelizmente acabou... Mas foi maravilhoso!

Foi um Verão cheio de gente, de locais, de momentos e de situações que o carimbaram como 'fantástico'. Embora a distância dos dias torne difícil resumir fielmente tudo o que eu gostaria, não podia deixar de registar aqui, em linhas gerais, alguns deles.

Início de Agosto - Surf Trip: Costa Vicentina - Santarém - Aveiro

Inesquecível. 9 amigos, mt amigos, conhecidos ou desconhecidos entre si rumaram ao Sul. Partimos de Coimbra com bagagem e pranchas até ao tecto, tivemos o 'prazer' de ver um rabo e tudo o mais que estava ali pendurado em plena auto-estrada, em Odeceixe fomos acusados de estar a fugir de um restaurante sem pagar (estando eu de dinheiro na mão à frente da acusadora há já algum tempo), acampei pela primeira vez (epá... nunca tinha calhado! Gostei mto mais do que imaginava poder gostar), estivemos em praias maravilhosas (daquelas belíssimas, ainda pouco descobertas e de acessos muito difíceis), ficámos quase enterrados na areia a caminho da Praia da Amália (porque o caminho não era por ali), revolucionámos o Almogravre (mais propriamente arruinamos o 'stock líquido' do bar do Almograve) numa noite cheia de gargalhadas, voltinhas, brindes, passeio até perto da praia (onde alguem queria ir para as ondas porque tinha calor...) e que acabou com as lágrimas bebedas da C. (a esta distância tem uma piada louca). Fomos descobrir a praia do Brejo Largo (de sonho!) onde quase todos experimentaram as maravilhas do Surf e do Bodyboard (uma tentativa frustrada de mostrar uma ponta de jeito aos únicos dois do grupo que levavam as pranchas ao mar?) Jantámos e saímos em Mil Fontes (outra noite belíssima), passámos uma tarde em Porto Côvo (onde conhemos um puto muito simpático que nos deixou brincar com o seu foguetão), saltámos uma cerca para tirar uma fotografia de grupo aos saltos (filmamos a situação para nos rebolarmos a rir), jantámos na praia do Malhão onde vimos o pôr-do-sol, a lua cheia e as estrelas cadentes (impossível de descrever em poucas palavras o quão... bonito... foi este episódio...). Expulsos do Malhão pelo frio da noite entrámos no parque de campismo do Sitava todos enfiados num dos carros (trocamos os olhos ao homem quando ele viu tanta gente lá dentro e trocámos-lhe as voltas quando pediu os cartões... só o da C. passou 5 vezes!). Visitámos Sines e despedimo-nos das praias alentejanas em S. Torpes antes de partir para a quinta da J., perto de Santarém. Lá abusámos no sing-star, dançámos na mini-discoteca à beira da piscina (lindo!) e fomos à água depois de uns copos fazerem a temperatura subir. Aproveitado o sol do dia seguinte na piscina, fomos abastecer os carros a Santarém antes de seguir para Aveiro... má ideia... o sr da bomba meteu gasolina na carrinha a diesel e houve festival na bomba... primeiro porque ele nao queria assumir a culpa, depois porque tivemos que chamar a policia e ainda porque despejamos as malas para o passeio para poder ligar qualquer coisa ao reboque. Fizémos uma visita à oficina, ouvimos uma lição de mecânica e chegámos, já tarde a Aveiro para uma Beach Party que acabámos por não aproveitar muito bem, vencidos pelo cansaço. Vivi cada minuto com uma intensidade alucinante. Diverti-me. Conheci mais de cada um. Amei.

Meio de Agosto - Interregno do ' vai cada um para seu lado ver as famílias e tal' -

Foi o que fiz. Aproveitar a família, brincar com os meus afilhados e ser a feliz vítima da surpresa maravilhosa que referi no meu último post...

Fim de Agosto - Figueira da Foz -

Em casa da F. Estivemos com um sem fim de gente que conheciamos e que passamos a conhecer, com quem tínhamos estado há pouco tempo e com quem já tinhamos vontade de rever. Entre jantares, copos, saídas, apostas no casino que nos renderam uma noite de shots pagos pela vencedora e a constatação de que embora ja nao tenhamos a pedalada de antigamente, continuamos a ser capazes de nos divertir a grande. Muda a predisposição, a energia e a forma de diversão... mas não a intensidade (ah e tal... tamos é a ficar velhos...). Fomos à praia do Cabedelo ver os surfistas, à da Murtinheira para matar saudades (que falta sentimos do nosso X.), à piscina do Mar (e várias vezes à praia da Figueira como é de imaginar...).
Passar pela Figueira no Verão acaba por ser quase um ritual. Sabe bem repeti-lo. É curioso ver o que muda ao longo dos anos, ver como nós próprias temos crescido e ver como é bom continuarmos a juntar-nos num local onde nos sentimos bem.

Não é preciso muito para fazer destas férias tão simples... um capítulo grandioso nas nossas vidas. Provavelmente este não é um texto que interesse ler a qualquer pessoa... mas sei que toca (embora aqui esteja tudo tao ao de leve...) algumas pessoas em especial. É por isso que este é para vocês. Vocês que fizeram o meu Agosto brilhar!

P.S. : É isto que acontece quando esperam que 'o texto sobre o Verão' seja escrito por mim... que não tenho (lá grande) capacidade de síntese...

o verão a acabar e nós ainda nao falámos aqui da nossa wonderful surf trip??

A Surpresa Perfeita!

Foi um dia de aniversário simples... com direito à presença de alguma família, com os meus afilhados a brincar a minha volta (com uma energia inimaginável face ao calor de Agosto que se fazia sentir), com comes, bebes, um bolo de anos e o típico «Parabéns a você» cantado em uníssono.
A "festa" já tinha acabado quando a minha mãe me pediu para irmos dar uma volta... Entre resmungos lá fui. Afinal estava uma noite agradável e aqui na Santa Terrinha não havia nada de muito original que pudesse fazer. Já no fim do passeio, a mãe pediu-me que fosse ao andar de cima apagar a luz que ela deixara acesa. Mais uma vez entre suaves resmungos, subi (tenho um vincado mau feitio, está visto). Mas no andar de cima não havia nenhuma luz acesa... A única luz que vi era a que saía de um computador que eu não conhecia e onde se podia ler no ecran: "Porque és alguém muito especial: Para ti D."!
Fiquei... em pânico!
Não estava a perceber o que estava a fazer um computador na minha sala com uma mensagem para mim! Afinal o meu pc é recente e os meus pais não iam dar-me outro! Carreguei no teclado para ver se alguma mensagem se sucedia à primeira, mas nada aconteceu!
- Oh mãe!! Anda cá! O que é isto? O que é que isto está aqui a fazer?!?! - dizia eu apontando para o computador a dois metros de distância, como se ele me fosse morder.
A minha mãe ria, dizia que também não sabia o que era.
Eu, nervosa, sem perceber o que se estava a passar apercebi-me de um murmúrio no meu quarto, ali mesmo ao lado, e foi para lá que me dirigi, perdida. Acendi a luz e....
PPPAAAAAAAARRRRAAAABBBBÉÉÉÉÉÉÉNNNNNNSSSSSS!!!!!
Deixei-me cair sentada no chão. Incrédula...
Cinco dos meus amigos mais especiais tinham feito um monte de Km para me fazerem a surpresa da minha vida! Voltaram a colocar-me o computador à frente e carregaram no 'Play', que com os nervos eu nem tinha visto! Fizeram-me um filme lindo, com fotografias lindas e uma música maravilhosa! Chorei. Chorei porque não cabia tanta felicidade e tanta emoção dentro de mim!
Trouxeram-me um bolo, cantaram-me novamente os Parabéns, deram-me prendas e fomos até a uns barzinhos aqui perto.

Enquanto via aquele filme as peças do puzzle encaixaram todas. Perguntas que me tinham sido feitas, telefonemas algo estranhos, a última chamada que a minha mãe recebeu mesmo antes de irmos dar o tal passeio, o carro igual ao da J. estacionado ao cimo da rua (que no fundo era o dela)... e tantas outras peças que eu, longe de os imaginar aqui, nunca iria encaixar!

Foi, sem dúvida, a Surpresa Perfeita, uma prenda muito, muito especial!

Mas a melhor surpresa foi algo que eu já sabia e reconhecia há muito tempo... Tenho os melhores amigos do Mundo! E sim, sinto-me uma miúda muito, muito, muito sortuda!

À C., à F., à J., ao A. e ao D., um muito obrigada por me fazerem Feliz e tornarem o meu dia ainda mais especial! Adoro-vos do fundo! =,)

A todos os outros que se lembraram de mim, sabem que têm também um lugar cativo no meu coração!

Se ainda não tiverem percebido... Estou feliz!!!

hoje é um dia especial!

Desculpa o atraso de 29 minutos!!

E mais teria sido se tu não me viesses pedir o beijinho…

Mas não me esqueci de ti!!!

Não me esqueci deste dia tão especial…

Deste dia em que Deus trouxe ao mundo uma criaturinha cheia de graça,de beleza, de carinho, de amor no coração…Uma pessoa muito especial, que sabe cativar e encantar quem a rodeia…Que sabe conquistar!Uma pessoa que mora dentro do meu coração!!

Por tudo isto e por muito mais que sabes que eu te adoro muitos muitos parabéns D.!

Abracadabra!...

Com o conforto do teu abraço...
Com a intensidade do teu beijo...
Com a leveza do teu sorriso...
Com a profundidade do teu olhar...
Com a tua mão a procurar a minha...
Com a tua partilha de sonhos...
Com as tuas mensagens inesperadas...
Com a subtileza da tua dedicação...
Com a doçura das tuas palavras...
...

...Tens feito Magia!

E eu tenho medo.
Tenho medo que a Magia seja coisa de filmes, livros e histórias de encantar. Receio que as dificuldades acabem por se sobrepor a isto que inconscientemente construímos. 'Isto', seja lá o que for, que nos tem movido na mesma direcção, que tem vindo a revelar o melhor de nós e a proporcionar-nos sensações fantásticas. Talvez seja até a falta de consciência, o risco e a necessidade de nos esforçarmos que torna tudo mais especial.
Assim, embora alterne frequentemente o medo de acordar de um sonho com a vontade de viver esta realidade... quero acreditar que as coisas boas não acontecem só aos outros! Seja onde for que isto nos leve... o que importa é que o percurso seja feliz! Right?

E... «quem corre por gosto não cansa»!

Finito!

Saí do Anfiteatro após 2h30m de exame ainda meio abananada. Respirei fundo. O terceiro ano acabou! Hoje é noite de jantar com os amigos e sair por aí. Festejar as alegrias e esquecer as tristezas de mais este ano académico que passou.

Hoje é dia de sorrir!

summer love

O verão está aí e com ele traz os momentos quentes e molhados:P (ok começo bem, nada de mentes perversas porque quente, pois tá calor óbviooo e molhados porque temos mar e piscina à mistura)...

Quem é que nunca teve amores/flirts/ paixões/casos /aventuras de verão? eu já tive e acho-as maravilhosas..no Verão tudo é mais leve, mais banal, mais fugaz e por isso talvez mais saboroso..deixamo-nos contagiar pelas roupas curtas, a pele a mostra, as noites quentes,os cocktails frescos...

Ele era só mais um amigo do grande amigo A. que se ia juntar a nós naquela tarde de praia.Chegou e que eu me lembre permaneceu o tempo todo calado...Provavelmente teria-me passado ao lado nao fosse ele ser bastante mais engraçado que os restantes amigos do A. que eu sempre intitulei de "mitras" e nao fosse o moço protagonizar um número digno de Marés Vivas..disso lembro-me perfeitamente..Eu, a D. e C. a ficarmos boquiabertas ao vê-lo tirar da sua tshirt, revelando um físico invejável e de fazer qualquer uma babar-se e num só mergulho atirar-se ao mar gelado da figueira...e isso bastou para que dentro de mim desperta-se ali qualquer coisa...foi uma aventura:P

p.s : D. aquelas fotos tiveram este efeito em mim!ahahaha

Papel e caneta

Tenho saudades de escrever.
Antigamente pegava num papel e as palavras sucediam-se acompanhando, fiéis, o encadeamento do pensamento. Não que eu fosse uma escritora exímia, mas era algo natural e que me fazia bem, que me ajudava a arrumar a cabeça.
Hoje dei por mim a sentir necessidade de descodificar a minha alma para palavras escritas e... não fui capaz. Nada. Zero. Nem um «Era uma vez uma menina chamada....» me saiu! Talvez porque me sinto fraca, cansada e de cabeça demasiado cheia. Fecho os olhos e vejo um turbilhão no qual leio "exames", "tarefas", "férias", "discussões", "trabalho", "mal-entendidos", "amor", "amigos", "saudades", "desejos", "valores", "convicções", "desilusões", "medos", "recordações"... Ponho uma música e outra e mais outra e sou arrastada para lembranças, pessoas e conversas. Mas ainda assim o papel continua em branco.
Sinto-me rodeada de informação. Telefonema daqui a contar um problema (ou dois, ou três). Telefonema dali a contar uma novidade ou uma cusquice. Conversa de café sobre uma qualquer banalidade. Partilha de futilidades. É informação que me desperta raiva, entusiasmo, desdém, carinho, curiosidade... Mas a caneta abana nervosamente entre os dedos, sem sequer tocar no papel.
Sou assaltada por ideias criativas, pela vontade de gritar os meus sentimentos num texto, pela análise das situações A, B e C, mas surge tudo atabalhoado e ao mesmo tempo. E a caneta desiste do papel.
Tenho as emoções à flor da pele.

Pensar, sentir, viver! São fenómenos fantásticos! Mas em certos dias só consigo pensa-los, senti-los e vive-los... é-me impossível escreve-los!

Quero agarrar o mundo. Quero aproveitar cada segundo e ser... feliz!

Quem não quer?

Hoje de manhã ao sair da Vénus depois de tomar o meu pequeno-almoço, dou de caras com um rapazinho mt bem parecido de fatinho e gravata todo catita...tive , inclusivé , de olhar duas vezes, nao fosse correr o risco de o estar a confundir mesmo com outra pessoa bem parecida...o que se passa é que se tratava de um amigo meu que estava, até há bem pouco tempo, habituada a vê-lo sempre de calções e tshirts rasgadas, quase sempre acabado de sair da cama...e vê-lo ali hoje todo empinocado deixou-me emocionada...gabei-o tanto com tanto tanto elogio que o moço ficou mesmo sem graça..é giro ver esta evolução nas pessoas...daqui a uns anitos (poucos) somos nós!o moço pelos vistos até está bem lançado, trabalha no departamento financeiro do Holmes Place cá do sítio...giro, passou de uma República para uns dos sítios mais in de Coimbra...

São dias que marcam!

Depois de um mês com a cabeça enfiada nos livros este fim de semana, contigo cá, era tudo o que eu estava a precisar, mas... foi bem mais que isso!

O inesperado torna os momentos perfeitos. Trouxeste a P., que conhecia a M., que conhecia o I., que conhecia o David Motta. Começámos a noite no Bairro Alto, passámos por uma noite fantástica no Lux em que acabámos na guest list pa MAD subculture Party da noite a seguir! Adorei tudo nestes dias, como adoro sempre que vens ca! Porque é sempre diferente!

Estou cansada, mas estou feliz!

E amanha vou para casa! =)

Mad sub culture party !!

foi um arraso!!!

Eu convencida que ia para lx e me contentava com uma saidinha até ao Lux ver o senhor Gui Boratto, que até ia no dia a seguir à Via Latina aqui em Coimbra e acabo nesta bela festarola...Demais, foi um autêntico show de excentricidade...Mas gostei muito e digo, "se fosse gajo era gay".Estes gajos sabem-se divertir como nenhum hetero que eu conheço sabe...Mas pronto, fiquei foi muito triste com a quantidade de homem bonito que se virou para os outros lados:( ai que desperdício!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

elego como melhor outfit da noite sem dúvida o de David Motta: na primeira foto, o da direita:) very niceeeee

i love gay people!

Coimbra tem mais encanto...

... quando se está há muito tempo em Lisboa a estudar, estudar e pouco mais que estudar há já tanto tempo!


A comida da minha mãe já praticamente não existe no congelador (queres comer... cozinha!).
Os meus pais prolongam as conversas telefónicas (saudades?).
Os meus amigos perguntam quando é que me vão por a vista cima (isso queria eu saber!!!).
Aqui não tenho máquina de lavar loiça (cozinhaste... sujaste... agora lava!)
Estou farta de livros, sebentas, resumos, esquemas... exames!

... QUERO IR PARA CASA!!
Vá lá... só um dia ou dois... ou três... quatro, vá! Deixem-me senhores da FFUL... deixem-me!
E decidam lá quando será a apresentação das cadeiras de opção, para eu poder ver a minha luz ao fundo do túnel! Será pedir muito?!

O meu termo de comparação das relações perfeitas era smp a relação da amiga P.com o A.

Era tudo tão perfeito que eles já pensavam em casar, ter filhos , andavam inclusivé a construir a sua casa juntos..até ao dia...em que o A. decide voar para Praga, encornar a P. , fazer com que o relacionamento deles acabe (porque antes de se saber da traição o menino tinha pedido um tempo para se sentir ele próprio e ter toda a liberdade do mundo e mais alguma, mas sem no entanto querer que aP. acabasse com ele mas sim que esperasse por ele) ...e ...agora...dois meses depois liga a EX a dar a boa nova...vai ser Pai! engravidou a moça com quem anda...:0

é digno de novela né?

Desmancha prazeres . . .

Desculpa...

Pensamentos. Limitações. Conversas. (In)Conclusões.

Eu sei que devia por mais este barco no mar... antes de me deixar afundar com ele...



Então porque não o faço, simplesmente?...

Eu queria não querer

Mas a verdade é que eu quero...

Quero passear à beira-rio outra vez. Quero sentir o teu abraço que me protege do vento mais forte... e quero que esse abraço se transforme naquele beijo que acaba num sorriso.

Eu queria não querer, mas porque havia de não querer?... Foi tão bom... «E o resto que se lixe!»

caso clínico número 13 ..é caso para se dizer"13 é mesmo o número do azar"

estes senhores queiridinhossss professores de faculdade que nós temos e que aspiram a ser Bastonários da Ordem dos Farmacêuticos, tiram-me do sério..e eu que até ia à bola com o senhor Batel...
há duas semanas atrás foi ver as minhas colegas apresentarem o mesminho caso clínico que eu hoje apresentei...durante a apresentação delas o diagnósttico traçado como possível para o caso seria nada mais nada menos que algo que dá pelo nome de SRIS:SINDROME DA RESPOSTA INFLAMATORIA SISTEMICA..uma coisinha que nunca tinha ouvido falar mas que depois de consultado o Harrison(bibliografia recomendada pelo queridinho professor) me deixou extremamente elucidada(ora esta bela coisa não é nada em específico, apenas sofre deste síndrome quem possuir 2 dos seguintes sintomas: febre, taquipneia, taquicardia e apresentar uma leucocitose...enfim..BASTANTE ESPECIFICO right?aposto que muita gentinha já deve ter sofrido deste sindrome e nem imagina tal ...)
mas continuando...chegamos ao final da apresentaçao das colegas e eu ja curiossisima para saber o que o professor iria achar daquilo...quando este se vira e diz "muito bem..este caso era complicado e estou surpreendido como vocês conseguiram descobrir o sindrome"..pronto...pela terceira vez la ia eu mudar o diagnostico do meu caso clinico(sim porque primeira a senhora sofria de PAC e depois o que interessava mesmo eram as convulsões tonico clonicas generalizadas) para o belo do SRIS...claro que ia fzr isto contrariada...porque aquele sindrome nao me cabia na cabeça..enfim..mas se era aquilo que o prof queria , era aquilo que ia ter...

hoje, passadas duas semaninhas...eu e minha cara colega apresentamos o belo do caso 13 com possível diagnóstico de SRIS...e no final deparamo-nos com este belo comentário do queridinho professor: "onde foram buscar a ideia de que se tratava deste síndrome? não era nada disto que eu queria.."

TIPOOOOOOOOOOOOOOOOO what???
eu congelei...só me apetecia mandá-lo à merdinha e dizer "mas que raio, voce ta louco ou tem dupla personalidade ou um irmao gemeo ???entao há duas semanas diz que é este o raio do síndrome e ficou todo contentinho pelas colegas terem no descoberto no meio das 2 mil e tal paginas do Harrison e hoje apetece lhe e já não é???"

pronto..ficamos caladitas a ouvir o senhor falar durante 5 longos minutos ...basicamente tinhamos um trabalho excelente mas tinhamos dado um tiro nos pés com aquilo...enfim

como ambas achamos que ele nos estava a testar para ver até que ponto modificamos o trabalho com base no das nossas colegas tivemos que ficar caladitas e engolir este grande sapo!!!

Ao Domingo não se trabalha!

Vá... acabei por dar uma escapadinha ao estudo para passear...

Foi um Domingo com uma volta a beira-rio no Parque das Nações, com um chá verde com canela bem gelado e um bolo de chocolate no Noobai, com o caos do Terreiro do Paço ("O Tejo tem grandes navios / E navega nele ainda, / Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está, / A memória das naus"), com o 15 que chegou tão rápido a Belém, com a esplanada do restaurante com o senhor simpático (tinto, tinto!!), com um salmão que caiu ao chão (mas ao menos o senhor era simpático), com um Caramel Macchiato no Starbucks e com um copo no Bairro Alto. Tudo isto acompanhado por conversas a que nunca faltou tema.
Foi um Domingo cúmplice, sorridente, carinhoso e respeitoso. Foi um Domingo diferente... Foi um Domingo que não me desiludiu minimamente...

Como é que há quem diga que não gosta dos Domingos?! Do que eu não gosto... é das Segundas-feiras!

Estado físico: Exames; Estado sonhado: PRAIA!

As últimas aulas do semestre, os últimos trabalhos, as últimas avaliações práticas, as últimas festas lectivas. E o fim de tudo isto parece ter trazido o início do Verão com todo o seu esplendor. Apetece praia!
No entanto... para a semana começam os exames... é melhor não abusar da sorte. Com a secretária encostada à janela aberta agarro na sebenta e começo a sublinhar... ao menos assim não tenho a sensação de enclausuramento... Oiço os pássaros, vejo o sol e sinto uma brisa suave (mto suave... que está um calor doentio).
Parabéns a mim por não ceder à inércia (absolutamente apetecível) de uma toalha na areia por baixo de um chapéu de sol!

o melhor aniversário de todos!

Comecei o dia da melhor maneira possível...ao sair de casa às oito da manha deparo-me com uns qtos amigos meus à porta do meu prédio com um bolinho de anos (era uma tarte de nata da Pautoria da N.) a cantarem-me os parabéns ..emocionei-me claro!!! não havia melhor surpresa para começar o dia bem bem!

e dp de noite foi a minha bela festinha na Boa-Bay-Ela...não tnh palavras para a descrever...gostei imenso..esteve lá quem eu realmente queria que lá estivesse e foi tudo perfeito...o ambiente, a casa, o pessoal,as músicas, os muitos quatros e as suas consequentes quedas, os doces e a cabeça do ananás(alfabeto grego né D.?) as febras (que foram poucas..desculpa a quem só se deliciou com a bela da entremeada:P).. e assim se passou mais um aniversário!

muito obrigada a todos os que tiveram presentes mas tb àqueles que não puderam ir mas que sei que queriam mt lá estar!

Twenty two on Twenty two at Twenty two

Hoje é dia de acordar com um sorriso gigante. Vestir naturalmente algo perfeito. Sair de casa com alegria. Olhar para este dia igual aos outros e ver o seu brilho especial. É dia de abraços, beijos, mensagens, telefonemas, sorrisos. É dia estar com os amigos e festejar! É dia de (des)embrulhos. É dia de ter um bolo com velas parar soprar, trincar e pedir um desejo. Palmas! É dia do mais especial brinde do ano... a TI!

Hoje é dia de recordar o melhor de 22 anos de vida! É dia de olhar com optimismo para os próximos 22+22+22+22+22! Hoje é o teu dia! Vamos fazer dele uma marca memorável! Vamos fazer dos próximos dias um percurso feliz de uma vida fantástica!

Estarei sempre aqui ao teu lado a ver-te sonhar, arriscar e triunfar. É um orgulho orgulhar-me de ti!

PARABÈNS F! Por hoje e por tudo o que és!

Tua D

Pobrezinha...

«Informamos os senhores passageiros que estamos parados por motivos de ordem técnica, retomaremos a marcha logo que for possível»

Eu vinha meia a dormir... Apercebi-me de algum alvoroço e de o comboio estar parado... Olhei entao pela janela para ver em que estação estava.... Mas estavamos parados no meio do nada... As pessoas faziam uma algazarra, cada uma dava sua justificação para aquela paragem forçada... No fim de contas... o comboio da frente atropelou uma vaca... e tinhamos de esperar que retomasse a viagem para seguirmos atrás...

Talvez me tivesse passado mais ao lado se eu nao tivesse tido a curiosidade de olhar pela janela quando o comboio andou.... foi então que vi a vaca.... meia vaca... coitadinha...

desilusões

custa me ouvir o que diseste...custa me tanto...apetece me chorar mas nem lagrimas me saem dos olhos...tive smpre la para ti..fui a amiga que sempre quiseste do teu lado ..apesar das tuas longas ausencias eu nunca deixei de te estender a mao e te ajudar..nunca te pedi explicaçoes sequer..simplesmente tudo ficava como se nao tivesses "desaparecido" durante meses e nao quisesses saber de mim...das tuas outras amigas que sempre te apoiaram incondicionalmente...eu fui o teu ombro amigo para chorares depois de tanto tempo, porque sabias que comigo, apesar de tudo, podias contar, porque sabias que nada mudava aquilo que nos alguma vez tivemos... era um dos dias mais importantes da minha vida e nao quiseste saber..nem um telefonema fizeste a saber como foi ou a desejar um optimo dia...nada! mas eu apenas te pedia um minuto cmg nesse dia..mais nd...acho que nao e pedir mt...
e depois..
depois nao esperava ouvir a resposta que tinhas para mim hoje...
que desilusao...







vai mm assim , sem ser relido , que estou sem cabeça neste momento...

Tempo VS Amor

"O tempo está para o amor como o vento para os incêndios. Apaga os fracos e ateia os fortes. É uma espécie de teste, uma prova cega, uma forma inequívoca de clarificar aquilo que tanto queremos chamar amor e que não é mais do que o minúsculo embrião de um futuro incerto e tantas vezes improvável. Mas o amor está para o tempo como uma vela acesa ao luar, trémulo, impaciente, frágil, volúvel, fácil de acender e ainda mais fácil de apagar. (...) Hei-de conseguir seguir o meu caminho, embora não haja caminho, embora o caminho se faça ao andar."

Por Margarida Rebelo Pinto em Não há coincidências

O ffucmiard

apresento-vos o meu carrinho da queima das fitas ...tive imenso prazer a fazê-lo e apesar de não ter sido bem usufruído e de ficar num estado lastimável, tava ainda lindinhoooo (sort of...) quando se tirou as fotografias:)

de um lado era roxo (a representar os claustros da minha antiga faculdade) e do outro preto ( a representar a minha nova faculdade)e à frente levava uma Cicadophyta

(erradamente intitulada por "palmeira") com a serpente à sua volta (que é o símbolo de Farmácia).

hoje dormi consolada...
obrigada M. pelo "ps: és uma boa amiga e boa pessoa!:) " e pelo "acho mesmo que mereces um bom rapaz ao teu lado e tnh a certeza que o vais arranjar".

não foste tu há um ano atrás que te poderias tornar neste rapaz...e ainda bem...estamos bem assim..depois de todas as adversidades à nossa amizade, esta finalmente solidificou e aqui estamos nós :)

obrigada pelos momentos, pelas conversas até as tantas no teu carro (em que umas vezes não se dá uma para a caixa ou então acabo eu a chorar feita uma madalena), pelas bebedeiras parvas que apanhamos juntos, e também por todos os momentos menos bons (mas que fazem parte)...

QUEIMAr cartuchos !

Como sempre nesta altura, Coimbra enche-se de cor, de pessoas, de animação, de música e de álcool também... muito álcool!

Eu estive presente desde a Serenata até ao Cortejo, passando duas noites pelo Parque e diverti-me bastante! Custou foi ter de vir embora no Domingo...

É sempre um sentimento caricato voltar a cidade em que cresci nesta altura... Nunca, até há 4 anos atrás, me passaria pela cabeça que a festa da Queima das Fitas não fizesse parte da minha vida académica! Bem... ela acaba por fazer porque eu gosto sempre de estar presente... mas sou à partida (e no fundo... bem...) rotulada de 'estudante de fora' , não vivendo, obviamente, a plenitude do seu sentido e das suas cerimónias. Se eu tivesse entrado na FFUC (como, aliás, não havia dúvidas algumas na altura), este teria sido o ano de ir no carro. Tinha ido ao lado da minha querida F. todo o cortejo a expulsar os burgessos que lá se intrometessem, a fornecer bebida ao pessoal e a gritar por 'Farmáaaaacia', por nós! Ainda assim subi ao carro um pouquinho e dou desde já os parabéns aos que o fizeram porque estava fantástico!

Agora cá estou nesta Lisboa* sem Queimas, enquanto a festa rija continua em Coimbra (felizes os lá presentes e detentores do bilhete geral)! Vá, aqui também há muito de bom!! Mas nesta altura... Queima é Queima...


* (Nesta Lisboa em que fecham o metro por causa de supostas bombas e eu tenho de andar meia cidade a pé para chegar a casa... sim, porque pensar em enfiar-me num autocarro à hora de ponta é ainda pior do que pensar em ir para o aperto da Serenata outra vez!)

Be my guest...II

O curioso caso das mulheres de hoje em dia

Antes de mais quero agradecer às autoras deste blog a oportunidade de deixar aqui a minha marca.. Aproveito também para dizer que este texto não se encontra de acordo com o novo acordo ortográfico, por isso se não concorda, temos pena.

No preciso momento em que escrevo este texto estou a percorrer as planícies de Inglaterra, a caminho de Londres, bebendo o meu Caramel Macchiato do Starbucks... ou seja, tudo pronto. Devo confessar que ultimamente tenho sido surpreendido com uma facilidade estonteante. Por pessoas, situações, momentos. Mas falemos das pessoas, que são elas que nos rodeiam. De mulheres, mais propriamente. Que também me rodeiam.
Tenho assistido a uma mudança muito radical no comportamento das mulheres, algo que esperava que acontecesse espaçadamente, ao longo do tempo.

Todos os meus amigos me diziam: “Hey, olha que as mulheres do norte da Europa é que são, aquilo é uma facilidade. Não há melhor!”. Eu acreditava e dizia com um sorriso na cara: “ São todas umas fáceis, mas a mulher portuguesa é que é em condições para casar”. Depois de vir para Inglaterra constatei que isso é um fato ( só para ver quem ta atento ao acordo ortográfico ). Realmente, aqui são todas muito bonitas, muito produzidas, muito fáceis, ou seja, são as verdadeiras Barbie Dolls, que podes agarrar e levar para casa mas que é impossível ter uma conversa com qualquer uma delas. E então, qual Ulisses, o que mais me apetecia era regressar a casa, onde as mulheres não me querem prender a uma ilha e transformar os meus amigos em porcos. Mas o estranho é que quando regressei, apercebi-me que em Portugal também as mulheres estão assim, fáceis e disponíveis para tudo. Com muita razão podem argumentar: “ Pois, mas é isso que vocês querem”. Bem, eu não. Porque se há algo que tinha orgulho na nossa cultura era que as mulheres portuguesas eram difíceis, davam luta, dava gosto cortejar essas meninas bonitas e complicadas. E cada dia mais vejo jovens inconscientes, desvairados que, como cães em época de acasalamento, uivam a tudo o que mexe e são correspondidos, independentemente da cadela que seja.

Por isso deixo aqui um apelo. Voltem a ser difíceis. Voltem a dar luta, a dar vontade de conquistar. Nós agradecemos.

Diogo R.



(Um grande Obrigada pela tua contribuição para o nosso blog! As tuas ideias serão sempre bem vindas!)

E...

para quando um Sing Star com os hits das Spice Girls?

Tenho a certeza que ia ser um êxito de vendas...

'Ele há coisas'...

Não é costume subir as escadas rolantes do metro de forma passiva... até porque geralmente ando com um atraso considerável que me faz ter de (quase) correr por elas acima. Mas hoje ali ia eu parada no degrau que me levava à linha amarela, perdida nos meus mais profundos pensamentos, quando um senhor de idade que ia no degrau da frente se vira para trás sorrindo e me diz:
-És tão bonita!
E pondo-me a mão no queixo acrescenta:
- Tão, tão, tão bonita!
Ora esbugalhei os olhos claro está e recuei um degrau para ficar fora do alcance daquela mão que entretanto ele afastou... Se não fosse o ar de ternura com que o senhor fez tal coisa, tinha-se habilitado a uma grandessíssima sapatada na mão!
Entretanto a senhora a frente dele, apercebendo-se, vira-se para o desgraçado e diz:
-Oh homem, que estás a fazer, deixa a menina em paz! Ora a minha vida, hein!...

Ao cimo das escadas tive um ataque de riso...
Acontece-me cada uma!!!...

Somos livres

Ontem apenas
Fomos a voz sufocada
Dum povo a dizer não quero;
Fomos os bobos-do-rei
Mastigando desespero.

Ontem apenas
Fomos o povo a chorar
Na sarjeta dos que, à força,
Ultrajaram e venderam
Esta terra, hoje nossa.

Uma gaivota voava, voava,
Asas de vento,
Coração de mar.
Como ela, somos livres,
Somos livres de voar.

Uma papoila crescia, crescia,
Grito vermelho
Num campo qualquer.
Como ela somos livres,
Somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
Não vou combater".
Como ela, somos livres,
Somos livres de dizer.

Somos um povo que cerra fileiras,
Parte à conquista
Do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
Não voltaremos atrás.


Porque há dias que ficam na história e devem ser recordados com orgulho. Porque a rapariga que mora comigo tem passado a tarde a ouvir esta música! =)

Loucos e Sonhadores

O bar estava muito cheio, não havia mesa para nós.

Aos caídos, um rapaz de camisa ao quadrados tentou receber-nos com a máxima simpatia que a sua bebedeira permitiu. Fiquei colada ao chão a observa-lo, intrigada. Estava a reconhecer aquela forma engraçada de se tentar endireitar e falar ao mesmo tempo com uma espécie de inquietude à mistura… Mas de onde?

- Vamos beber um copo? – disse.

Fez-se luz!

- Eu lembro-me de ti! Estavas uma vez à porta do Lux, já de manhã, exactamente no estado em que estás agora.

Ele encolheu os ombros divertido.

- E até me lembro onde é que moras… é ao pé da rotunda das Olai… não!

- Olivais! – dissemos em uníssono. Ele riu-se ainda mais.

Perguntou 20 vezes para onde íamos a seguir, e outras tantas se não queríamos mesmo ir beber o tal copo. Dei-lhe conversa um bom bocado.

Reparei que trazia uma sacola à tiracolo cheia de livros. Disse que tinha vindo das aulas «lá do fundo do Bairro» para ali. E fez-me pensar… Não devia ter mais de 25/26 anos…. Saiu das aulas e rumou rua da Rosa acima para se embebedar sozinho e ali ficar, trêbado, a pedir conversa aos demais. Tive pena. Sentou-se no passeio à frente do bar a pedir que nos sentássemos também a conversar com ele. Mas já chegava de conversa sem sentido… apertei-lhe a mão em despedida e descemos um pouco a rua.

Algum tempo depois resolvemos voltar ao Loucos e Sonhadores. Havia uma mesa ao fundo que ocupámos rapidamente. Aquele sítio encheu-me de tão acolhedor que era. Ali é possível agarrar num dos imensos livros ou revistas e ler ou folhear. É possível perder-nos dentro de todos os quadros e fotografias que forram as paredes ou descobrir objectos engraçados pelos cantos. É possível conversar alegremente sobre a vida envolvidos por um som variado. É possível fazer tudo isto ao mesmo tempo e passar um bom serão.

O rapaz da camisa aos quadrados entrou cambaleando e sentou-se ao balcão a beber outra imperial. Mantinha um movimento ritmado de tentativa de equilíbrio enquanto comia pipocas de forma pouco elegante. Como seria ele perante a vida? Será que tinha objectivos pelos quais lutava ou perder-se-ia entre bares constantemente?... E que tinha eu a ver com isso? Petisquei também umas pipocas e continuei a conversar alegremente, esquecendo o rapaz… Não devia ser assim tão diferente de nós… um pouco louco… um pouco sonhador…