"O tempo está para o amor como o vento para os incêndios. Apaga os fracos e ateia os fortes. É uma espécie de teste, uma prova cega, uma forma inequívoca de clarificar aquilo que tanto queremos chamar amor e que não é mais do que o minúsculo embrião de um futuro incerto e tantas vezes improvável. Mas o amor está para o tempo como uma vela acesa ao luar, trémulo, impaciente, frágil, volúvel, fácil de acender e ainda mais fácil de apagar. (...) Hei-de conseguir seguir o meu caminho, embora não haja caminho, embora o caminho se faça ao andar."
Por Margarida Rebelo Pinto em Não há coincidências
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