quarta-feira, 29 de abril de 2009

Be my guest...II

O curioso caso das mulheres de hoje em dia



Antes de mais quero agradecer às autoras deste blog a oportunidade de deixar aqui a minha marca.. Aproveito também para dizer que este texto não se encontra de acordo com o novo acordo ortográfico, por isso se não concorda, temos pena.

No preciso momento em que escrevo este texto estou a percorrer as planícies de Inglaterra, a caminho de Londres, bebendo o meu Caramel Macchiato do Starbucks... ou seja, tudo pronto.
Devo confessar que ultimamente tenho sido surpreendido com uma facilidade estonteante. Por pessoas, situações, momentos. Mas falemos das pessoas, que são elas que nos rodeiam. De mulheres, mais propriamente. Que também me rodeiam.
Tenho assistido a uma mudança muito radical no comportamento das mulheres, algo que esperava que acontecesse espaçadamente, ao longo do tempo.


Todos os meus amigos me diziam: “Hey, olha que as mulheres do norte da Europa é que são, aquilo é uma facilidade. Não há melhor!”. Eu acreditava e dizia com um sorriso na cara: “ São todas umas fáceis, mas a mulher portuguesa é que é em condições para casar”. Depois de vir para Inglaterra constatei que isso é um fato ( só para ver quem ta atento ao acordo ortográfico ). Realmente, aqui são todas muito bonitas, muito produzidas, muito fáceis, ou seja, são as verdadeiras Barbie Dolls, que podes agarrar e levar para casa mas que é impossível ter uma conversa com qualquer uma delas. E então, qual Ulisses, o que mais me apetecia era regressar a casa, onde as mulheres não me querem prender a uma ilha e transformar os meus amigos em porcos. Mas o estranho é que quando regressei, apercebi-me que em Portugal também as mulheres estão assim, fáceis e disponíveis para tudo. Com muita razão podem argumentar: “ Pois, mas é isso que vocês querem”. Bem, eu não. Porque se há algo que tinha orgulho na nossa cultura era que as mulheres portuguesas eram difíceis, davam luta, dava gosto cortejar essas meninas bonitas e complicadas. E cada dia mais vejo jovens inconscientes, desvairados que, como cães em época de acasalamento, uivam a tudo o que mexe e são correspondidos, independentemente da cadela que seja.

Por isso deixo aqui um apelo. Voltem a ser difíceis. Voltem a dar luta, a dar vontade de conquistar. Nós agradecemos.

Diogo R.




(Um grande Obrigada pela tua contribuição para o nosso blog! As tuas ideias serão sempre bem vindas!)

terça-feira, 28 de abril de 2009

E...


para quando um Sing Star com os hits das Spice Girls?

Tenho a certeza que ia ser um êxito de vendas...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

'Ele há coisas'...

Não é costume subir as escadas rolantes do metro de forma passiva... até porque geralmente ando com um atraso considerável que me faz ter de (quase) correr por elas acima. Mas hoje ali ia eu parada no degrau que me levava à linha amarela, perdida nos meus mais profundos pensamentos, quando um senhor de idade que ia no degrau da frente se vira para trás sorrindo e me diz:
-És tão bonita!
E pondo-me a mão no queixo acrescenta:
- Tão, tão, tão bonita!
Ora esbugalhei os olhos claro está e recuei um degrau para ficar fora do alcance daquela mão que entretanto ele afastou... Se não fosse o ar de ternura com que o senhor fez tal coisa, tinha-se habilitado a uma grandessíssima sapatada na mão!
Entretanto a senhora a frente dele, apercebendo-se, vira-se para o desgraçado e diz:
-Oh homem, que estás a fazer, deixa a menina em paz! Ora a minha vida, hein!...

Ao cimo das escadas tive um ataque de riso...
Acontece-me cada uma!!!...

sábado, 25 de abril de 2009

Somos livres


Ontem apenas
Fomos a voz sufocada
Dum povo a dizer não quero;
Fomos os bobos-do-rei

Mastigando desespero.


Ontem apenas
Fomos o povo a chorar
Na sarjeta dos que, à força,
Ultrajaram e venderam

Esta terra, hoje nossa.

Uma gaivota voava, voava,

Asas de vento,

Coração de mar.

Como ela, somos livres,

Somos livres de voar.


Uma papoila crescia, crescia,

Grito vermelho

Num campo qualquer.

Como ela somos livres,

Somos livres de crescer.


Uma criança dizia, dizia

"quando for grande

Não vou combater".

Como ela, somos livres,

Somos livres de dizer.


Somos um povo que cerra fileiras,

Parte à conquista

Do pão e da paz.

Somos livres, somos livres,
Não voltaremos atrás.


Porque há dias que ficam na história e devem ser recordados com orgulho. Porque a rapariga que mora comigo tem passado a tarde a ouvir esta música! =)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Loucos e Sonhadores

O bar estava muito cheio, não havia mesa para nós.

Aos caídos, um rapaz de camisa ao quadrados tentou receber-nos com a máxima simpatia que a sua bebedeira permitiu. Fiquei colada ao chão a observa-lo, intrigada. Estava a reconhecer aquela forma engraçada de se tentar endireitar e falar ao mesmo tempo com uma espécie de inquietude à mistura… Mas de onde?

- Vamos beber um copo? – disse.

Fez-se luz!

- Eu lembro-me de ti! Estavas uma vez à porta do Lux, já de manhã, exactamente no estado em que estás agora.

Ele encolheu os ombros divertido.

- E até me lembro onde é que moras… é ao pé da rotunda das Olai… não!

- Olivais! – dissemos em uníssono. Ele riu-se ainda mais.

Perguntou 20 vezes para onde íamos a seguir, e outras tantas se não queríamos mesmo ir beber o tal copo. Dei-lhe conversa um bom bocado.

Reparei que trazia uma sacola à tiracolo cheia de livros. Disse que tinha vindo das aulas «lá do fundo do Bairro» para ali. E fez-me pensar… Não devia ter mais de 25/26 anos…. Saiu das aulas e rumou rua da Rosa acima para se embebedar sozinho e ali ficar, trêbado, a pedir conversa aos demais. Tive pena. Sentou-se no passeio à frente do bar a pedir que nos sentássemos também a conversar com ele. Mas já chegava de conversa sem sentido… apertei-lhe a mão em despedida e descemos um pouco a rua.

Algum tempo depois resolvemos voltar ao Loucos e Sonhadores. Havia uma mesa ao fundo que ocupámos rapidamente. Aquele sítio encheu-me de tão acolhedor que era. Ali é possível agarrar num dos imensos livros ou revistas e ler ou folhear. É possível perder-nos dentro de todos os quadros e fotografias que forram as paredes ou descobrir objectos engraçados pelos cantos. É possível conversar alegremente sobre a vida envolvidos por um som variado. É possível fazer tudo isto ao mesmo tempo e passar um bom serão.

O rapaz da camisa aos quadrados entrou cambaleando e sentou-se ao balcão a beber outra imperial. Mantinha um movimento ritmado de tentativa de equilíbrio enquanto comia pipocas de forma pouco elegante. Como seria ele perante a vida? Será que tinha objectivos pelos quais lutava ou perder-se-ia entre bares constantemente?... E que tinha eu a ver com isso? Petisquei também umas pipocas e continuei a conversar alegremente, esquecendo o rapaz… Não devia ser assim tão diferente de nós… um pouco louco… um pouco sonhador…



segunda-feira, 20 de abril de 2009

Mar el poder del mar...



















Dices que vengo, que voy
Que siento, que escucho, que pertenezco
Que sirvo para mucho
Que me estremezco
Que mi mirada es limpia, suave brisa
Que sientes el deseo de tenerme cerca
Que te distancias, por miedo a perderme
Que el barrio es mas hermoso desde que apareci
Que soy la flor, que alumbra el jardin
El viento que se lleva a la senora luna para que luzca el sol
Mi amor Hoy solo quiero decir
Siento lo mismo por ti
El mismo sentimiento por ti
Que si
Que si
Que bien
Que me encanta escucharte
Adoro sentirte verte moverte
Y sorprenderte de pronto haciendote cosquillas en las rodillas
Que si
Que si
Que bien
Que me encanta escucharte
Adoro sentirte
El barrio es mas hermoso desde que apareciste
Que hoy luce el sol en mi corazon
Mi nina mi amor mi rayo de luz
El camino que lleva a tu casa es mi alegria
La primavera ha llegado a la ciudad
Y no sabes lo bien que me sienta, mama
Los dias tranquilos, transcurren serenos
Tus pasos los mios, peinando el sendero
Quien dijo que los muertos no iban a resucitar?
Hoy llego mas puro que el agua mineral
Tu cara, tu casa tu ojos sonriendo en mi cara
La brisa, la manana, el sol por la ventana
La calma, caricias, tu respiracion
Resuenan campanas desde el comedor
Las nubes, en el cielo, y pasa un avion dibuja una linea blanca, algodon tu almohada, tus ojos, tu mirada
Estoy en tu casa, adoro tu casa
Pas un avion, traza una linea ahora de plata
De plata, la medlla de subcampeon
Hoy gana, tus ganas, ganamos los dos
Esto no se para



http://www.youtube.com/watch?v=Mf4GmiDFfUo

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Lady's Night e Homens de Fato e Gravata

Ficou bem além das expectativas!

A minha boleia chegou atrasada (o que é normal) e fomos ter com o resto das meninas a casa da Joana. Fez-se os últimos retoques de maquilhagem e cabelos, tirou-se fotografias (há que registar os momentos em que ainda tudo está no sítio), acabou-se a bebida e saimos, rumo ao Plateau. Sim, a Gala era na Kapital, mas a Lady's Night era logo ali ao lado e tínhamos 4 bebidas a nossa espera!

Dançámos, cantámos, bebemos (x4), brindamos, fomos abordadas pela população masculina que trata de não perder o grande evento que é uma Lady's Night e saímos de lá quando o processo de 'aquecimento' estava feito! Levámos com a chuvinha escadas abaixo (para arrefecer os ânimos, talvez...) e juntámos-nos à festa de Gala que foi... Fantástica! Todos bonitos, animados, com o espírito la em cima e um sorriso brilhante na cara! Foi dançar até os primeiros pés doridos se começarem a encostar!

Venham mais Galas na Kapital em dia de as meninas mandarem no Plateau!!

Levantar hoje com bom ar para ir apresentar o trabalho de Tecnologia é que foi pior... Mas com boa vontade tudo se consegue!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

f****! i am lost


Retiro-me nos próximos tres dias para Sesimbra!

Não para pensar na minha vida...Que isso é tudo o que eu menos preciso neste momento...Mas para "acalmar" estas minhas últimas atitudes...Tenho de RESFRIAR...Acalmar...Respirar bem fundoooooooooooooooo!!
tenho saudades de "ter alguém"...
tenho saudades de te ter a ti...
de sentir a nossa química...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

www.implicit.harvard.edu

"O IAT (teste de associação implícita) é mais do que uma medição abstracta de atitudes. é também um poderoso instrumento de previsão sobre o modo como agimos em certos tipos de situações espontâneas."

in "Blink!" de Malcolm Gladwell

segunda-feira, 6 de abril de 2009

«Aaauuu!! Isso dói!!!!!!»


…«É, a verdade pode doer…»


Não estava preparada para te ouvir dizer isso tudo sobre mim. És meu amigo e, naturalmente, tenho-me apoiado em ti nos momentos mais difíceis. Talvez me tenha vindo a esquecer de partilhar as minhas alegrias de forma mais efusiva do que aquela com que partilho as tristezas. Talvez me deixe afectar demasiado por situações em que devia dar a volta com mais facilidade. Talvez devesse procurar entusiasmar-me mais pelas pequenas coisas, valorizar os pequenos acontecimentos, retirar mais força das pequenas dádivas e ensinamentos das contrariedades. Talvez não devesse dar espaço à mais pequena lamentação. Talvez eu erre por absorver demasiado o que me rodeia. Talvez eu acabe por sofrer por antecipação. Talvez eu pareça um pouco fraca aos olhos de quem me conhece melhor. Mas talvez eu não seja toda uma avalanche de negatividade.
Lembra-te.
Lembra-te do meu sorriso. Das minhas gargalhadas espontâneas. Do brilho dos meus olhos. Da minha forma engraçada de dançar. Do meu sentido de humor. Da minha capacidade de ouvir. Do meu coração grande. Da minha compreensão. Da minha sinceridade. Do amor que tenho para dar. Das minhas parvoíces que fazem rir. Da minha vontade de ser feliz…
Eu posso não ser a melhor das pessoas mas custa-me ser vista como uma onda negativa. Se conheces melhor as minhas fraquezas é porque senti que podia confiar em ti o suficiente para te revelar o que é mais profundo. Peço-te que não interpretes todos os comentários que eu faço como se estivesse na mais pura depressão. Não estou!

Mas eu percebi que tudo o que disseste foi por gostares de mim e por me quereres ver mais vezes a rir.

Só tenho de aprender que a minha (melhor) melhor amiga tem de ser… eu!...

domingo, 5 de abril de 2009


Sinto a falta de pegares em mim num abraço forte e de rodarmos os dois como se fosse uma cena de filme...
:)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pequenos prazeres II





«O amor é um luxo caro, Vilaça...»




Já tínhamos os bilhetes há um mês. «Os Maias no Trindade» têm estado com lotação esgotada e nós não queriamos perder este espectáculo.
A sala estava cheia. Apagaram-se as luzes. Iluminou-se o palco. O meu coração disparou. Subiu o pano. Começou. Assisti à peça com o entusiasmo de uma criança. Adorei! Aplaudi até me doerem as mãos. Senti, com emoção, uma saudade louca de voltar a representar... E que saudade boa essa!

Quero ir ao Teatro mais vezes!!

Be my guest...I


Não me venham com cenas que o Amor é para sempre,que existem príncipes encantados à procura de uma donzela a salvar no seu cavalo branco.Isso era o que nos transmitiam quando éramos pequenas nos nossos tempos de ingenuidade pura tentando que, quando mais velhos, idealizássemos as nossas fantasias de crianças e encontrá-lo-essemos aí ao virar da esquina pronto para nos salvar.Com o passar dos anos vemos que nem sempre há finais felizes nem sempre ele e ela ficam juntos porque simplesmente não podem ficar...Porque ele gosta mais da vizinha do que gosta de nós...Porque somos mais gordas do que a do lado...E tentamos encontrar um monte de justificações racionais(ou irracionais) para que ele não goste de nós não sabendo mesmo se ele sabe da nossa existência.
Sentíamos um fraco...Não amor, e declarávamo-nos às nossas amigas a dizer ele gostava de nós porque se ria ou olhava sempre para nós quando passávamos por ele e sentíamo-nos bem,isso era o essencial para sabermos que ele gostava de nós e seria o tal príncipe que ouvimos falar...
Crescemos e vemos que eles passam todos a fase da parvoeira que gozam com qualquer rabo de saia que lhes apareca à frente, dizem mal de todas as raparigas sem razão nenhuma, não estão nem aí para nós.
Com o tempo aprendemos que o amor não era o olhar mais ou menos, não eram as curtes de uma noite ou várias em que a quantidade de finos que ele tinha bebido era igual ou menos que o número de raparigas que andava a tentar fisgar. Esse tipo de " relações momentâneas" tinha chegado a um ponto em que não era isto que achávamos do amor ou aquilo que idealizámos.
E digo que hoje não sei o que é o amor...O amor é banalizado da forma mais atroz possível...Não há entrega, dedicação, sacrifício, nem paciência...É quase um contrato...Estás com a pessoa quando queres e quando ela quer, falam quando têm problemas, vão para cama para satisfazer a necessidade, partilham as contas (é sempre mais barato, então com a crise que está agora), vivem de baixo do mesmo tecto, falam todos dias mas o assunto ja é sempre o mesmo e aos poucos fartam-se da presença um do outro e precisam de algo novo porque aquele" amor" já passou do prazo de validade há muito tempo mas não querem abandoná-lo por comodismo.Porque preferem não perder mil e uma coisas do que arriscar a tentar encontrá-lo.Vivem do comodismo instalado porque a outra pessoa já entrou na rotina e não é o amor que está ali. Caímos sempre no mesmo erro porque confundimos amor com carências afectivas e...Com necessidade ou com medo de estar sozinho/a...Hoje não há amores como antigamente em que se namorava à distância com a permissão dos pais. É tudo muito mais básico, mais sexual do que sentimental. Paga-se por um amor fictício e por vezes acredita-se nessa ilusão. Mas o amor não é uma necessidade, é um estado de espírito. O amor não se escreve, não se troca,não se cria em meses,não se acorda virado para ele num dia e com outro estar-se nas tintas...Constrói-se aos poucos, sem saber como, nem porquê, nem para quê...Não exige, não discrimina, não aponta, não trái e hoje já nao há amores assim...Não há príncipes montados em cavalos brancos ao virar da esquina(o que mais se aproxima disso são os guardas da GNR na Dias da Silva, todos em desfile em cavalos brancos). Não vale a pena procurar por ele em todos aqueles que gostamos, ninguém é perfeito, nem o próprio amor o é...Mas também apercebemo-nos que não somos nenhumas princesas.


Texto da querida amiga R.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Genes potentes

Tou apaixonada pela família real do Mónaco!
Gorgeous people!