sexta-feira, 22 de abril de 2011

Crescer faz (assustadoramente) parte da vida...


Aos 8 anos achava que as pessoas com mais de 20 eram muito crescidas... 15 anos depois sinto-me, por vezes, aquela menina de antigamente...

Quando somos pequenos temos a capacidade de sonhar com simplicidade. Projectamos a nossa casa de sonho numa construção de Legos e desenhamos o quintal e a piscina. Fazemos de conta que temos esta ou aquela profissão e podemos trocar sempre que nos apetecer. Temos aquela colecção de carros topo de gama em miniatura. Somos mães ou pais de bebés-nenucos maravilhosos... e as brincadeiras têm sempre um final feliz.
Em determinada altura achamo-nos crescidos de mais para brincar. Sonhamos e projectamos através dos filmes, da música, da TV, da Internet e dos amigos. Queremos crescer depressa para fazer coisas de 'gente grande' sem nos 'chatearem a cabeça'. Queremos poder estar onde nos apetecer, especialmente fora de horas.
Quando finalmente nos dão luz verde para sair da casca tornamo-nos invencíveis e temos uma energia inesgotável. Sentimo-nos capazes de ter o mundo nas nossas mãos, usamos e abusamos da liberdade e achamos que já somos muito crescidos, quando não passamos de uns 'putos com a mania'.
É então que chega a responsabilidade de acabar um curso ou de começar a procurar emprego, o que nos faz parar para pensar. Até aqui o futuro sonhava-se sem limites, o presente vivia-se sem medo e o passado ficava arrumado lá atrás. Agora sentimos o peso do que fizemos (e principalmente do que deveríamos ter feito) no passado, hesitamos no presente e tememos a incerteza do futuro.

É aqui que quero voltar a ter 8 anos e a capacidade de construir uma vida cujos únicos limites são os da minha imaginação! Apetece-me fechar os olhos e os ouvidos às noticias e comentários diários... não quero este país e este mundo em crise, não quero o vandalismo e o perigo constante, não quero mais catástrofes naturais, não quero as dificuldades em ter trabalho, casa, família e dinheiro, estou farta de todo o pessimismo que me rodeia! Quero o mundo cor-de-rosa em que em tempos vivi. Quero o mundo dos sonhos tornado realidade!...
Mesmo sabendo que não o posso ter, defendo que todos nós voltemos a sonhar sem limites como aos 8, a ser curiosos como aos 15 e invencíveis como aos 18... Para que depois dos 20 sejamos sempre corajosos e lutadores! Para que aos 80 sejamos realizados e felizes!

Tenho esperança que o final feliz continue a estar nas nossas mãos...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pagamento a prestações


Hoje fiz o meu primeiro empréstimo. Ou melhor, recebi-o...
Investi num curso de primeiros socorros que agora vou pagar à J. em 3 prestações monetárias mensais, além da prestação de amizade diária! Sem juros e com sorrisos de bónus!!

Obrigada :) Um dia que precises... socorrer-te-ei! eheh

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Que confusão!...


Está tudo desarrumado, sujo, atafulhado... tudo nesta minha cabeça! Mesmo aquilo que fui organizando com o tempo está agora coberto deste pó que é a irritação! Este pó que se entranha nos recantos mais protegidos das gavetas dos sonhos, dos armários com esperanças e das pastas com projectos... sou alérgica a este pó!!!... Deu-se esta invasão de lixo que ainda não sei como vou limpar... nem sei tão pouco se depende de mim. Mas a verdade é que me afecta e se reflecte no meu sentir e no meu estar. É então que a minha máquina de limpeza é accionada e me faz funcionar a 1000 pensamentos por minuto em busca de soluções que nem sempre chegam, de opiniões que nem sempre agradam... e que por vezes explode sem concretizações! Chego ao fim do dia... exausta, com a cabeça a doer e o coração apertado...

E é aqui que penso... qual é então a importância relativa deste pó que agora apareceu? Afinal pó vai haver sempre, está em todo lado... por mais que se limpe volta aparecer, aqui ou ali, mais ou menos, de eliminação mais fácil ou mais difícil, com necessidade de ajuda ou sem ela... E eis que reparo: lá estou eu a pensar outra vez!!

Conclusão: Eu penso de mais!!...

(inspira... expira...!)

Fora isto está tudo bem, tudo bom, tudo feliz... aiai (que desabafo este!...)